quarta-feira, 9 de junho de 2010
Shakira encabeça lista de astros do pop na Copa do Mundo
A Copa do Mundo está chegando e não são só os fanáticos por futebol que se dirigem à África do Sul. O evento esportivo reúne também músicos conhecidos no mundo inteiro para as festividades de abertura.
Nesta quinta-feira (10), haverá um show da cantora colombiana Shakira, que gravou a canção oficial da Copa do Mundo --“Waka Waka (This Time for Africa)”-- com o grupo sul-africano Freshlyground.
Os ingressos, que custavam até 1400 rands (140 euros), já estão esgotados há semanas. O espetáculo será no Estádio Orlando, no distrito de Soweto, em Joanesburgo, que tem capacidade para 40 mil pessoas.
Além de Shakira, estarão presentes no show desta quinta músicos norte-americanos como Black Eyed Peas, Alicia Keys e John Legend, assim como o colombiano Juanes. Também subirão ao palco artistas importantes da África, como Angelique Kidjo, de Benin, The Parlotones, da África do Sul, e Amadou e Mariam, uma dupla de músicos cegos de Mali.
Na sexta-feira, haverá uma cerimônia de abertura do estádio Soccer City, palco do primeiro jogo, entre África do Sul e México. Como será esse espetáculo, porém, é um segredo que a Fifa não vai revelar antes da hora, para que o mundo inteiro possa se surpreender acompanhando ao vivo pela televisão.
Polêmica com os africanos
Desde que a colombiana Shakira foi anunciada como intérprete da canção oficial da Copa do Mundo, em março, alguns cidadãos e artistas africanos protestaram, argumentando que ela deveria ser feita por nativos do continente, já que esta está sendo propagandeada como a Copa da África. Desde então, a Fifa já aumentou de três para sete o número de atrações africanas no evento.
Mesmo assim, um sindicato de artistas sul-africanos chamado Trabalhadores Criativos da África do Sul tenta mobilizar um boicote ao show. “Este não é um evento africano, estamos fazendo um apelo para que as massas fiquem longe desse evento. Não estamos incentivando a violência ou protestos na porta do estádio, apenas queremos que as pessoas se recusem a ir”, disse Oupa Lebogo, secretário-geral da entidade.
Outro argumento de Lebogo é o de que o preço de 450 rands (58 euros) pelo mais barato dos ingressos seria caro demais para o sul-africano médio. “Este valor é maior que o que muitos trabalhadores ganham por semana neste país. Este é um evento elitista, que não foi feito para o povo”, reclamou o dirigente sindical.
O governo, por sua vez, pediu à população que ignore os pedidos de boicote. A renda será revertida para uma instituição de caridade da FIFA que presta assistência de saúde e educação públicas a comunidades pobres em toda a África.
Assinar:
Postar comentários (Atom)

Nenhum comentário:
Postar um comentário